terça-feira, 15 de janeiro de 2013

I - O Naufrágio

(...)
-Eu quero terminar..
-Também não estou mais tão feliz (...)

É mais ou menos assim que tudo termina, ou começa como no meu caso.

Sabe aquela sensação de quando te submergem e te deixam sem ar por um tempo?!
Não foi o que eu senti depois de ser despejada do meu emprego de cuidadora/namorada ou namorada/cuidadora. - Difícil saber sendo que havia infantilidade latente em nós.
Antes sim parecia estar sendo sufocada, com aqueles fins de semanas aguados, com o carinho forçado (por ambas partes) algo havia de errado e ele deu o primeiro passo. Para alívio geral. O que veio depois, é claro...muitas vigílias nos orkut's da vida, chopadas da parte oposta, entrega e descarte de presentes agora indesejados, monografia e festa de formatura da minha.

É claro que nos primeiros dias do começo do ano novo fora muito complicado andar dentro de casa, porque em cada canto havia uma reminiscência, um flash de memória que nunca era bom de se ter. A ordem do cérebro era - Esqueça! Mas o próprio me tapeava...



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